Dólar opera em alta e vai a R$ 5, de olho no PIB dos EUA e com IPCA-15 abaixo do esperado
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,36%, cotada a R$ 4,9534. Cédulas de dólar John Guccione/Pexels O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia oficial da inflação brasileira — por aqui, e com investidores repercutindo os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano. O IPCA-15 subiu 0,51% em maio e acumulou uma alta de 4,07% em 12 meses. O resultado, que veio abaixo das projeções do mercado, representa uma desaceleração frente aos números observados em abril. Às 12h34, a moeda norte-americana subia 1,16%, cotada a R$ 5,0111. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve queda de 0,36%, aos R$ 4,9534. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: 0,84% na semana; 0,68% no mês; 6,15% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano. Tradicionalmente, quando a inflação cai, o Banco Central tende a descer o patamar da taxa Selic, que hoje está em 13,75%. Quanto menor os juros, maior é o apetite ao risco por parte dos investidores. Ainda na agenda doméstica, investidores acompanham os desdobramentos da CPI dos Atos Golpistas e monitoram um evento que acontece na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em meio á expectativa de que o governo anuncie medidas para baratear o carro popular. Já no exterior, outro fator importante foi a segunda estimativa do PIB dos EUA divulgada nesta quinta, que colocou panos quentes sobre o impasse do teto da dívida norte-americana. O Produto Interno Bruto do país aumentou a uma taxa anualizada de 1,3% no último trimestre, disse o governo. Em relação à renegociação das dívidas na maior economia do mundo, governo e Congresso ainda não chegaram a um acordo. Se democratas e republicanos não concordarem em permitir que o governo dos EUA tome mais empréstimos — ou, para usar o jargão das finanças públicas, aumente o teto da dívida —, a maior economia do mundo pode deixar de pagar suas dívidas com vencimento no começo de junho . O que pode acontecer no Brasil se os EUA derem calote pela primeira vez na história? Os dados econômicos da Alemanha também estão no radar do mercado. Isso porque o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 0,3% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com os três meses anteriores, entrando assim em recessão (quando ocorre contração econômica em dois trimestres consecutivos). No 4º trimestre de 2022, o PIB alemão caiu 0,5%. Initial plugin text
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,36%, cotada a R$ 4,9534. Cédulas de dólar John Guccione/Pexels O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia oficial da inflação brasileira — por aqui, e com investidores repercutindo os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano. O IPCA-15 subiu 0,51% em maio e acumulou uma alta de 4,07% em 12 meses. O resultado, que veio abaixo das projeções do mercado, representa uma desaceleração frente aos números observados em abril. Às 12h34, a moeda norte-americana subia 1,16%, cotada a R$ 5,0111. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve queda de 0,36%, aos R$ 4,9534. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular quedas de: 0,84% na semana; 0,68% no mês; 6,15% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano. Tradicionalmente, quando a inflação cai, o Banco Central tende a descer o patamar da taxa Selic, que hoje está em 13,75%. Quanto menor os juros, maior é o apetite ao risco por parte dos investidores. Ainda na agenda doméstica, investidores acompanham os desdobramentos da CPI dos Atos Golpistas e monitoram um evento que acontece na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em meio á expectativa de que o governo anuncie medidas para baratear o carro popular. Já no exterior, outro fator importante foi a segunda estimativa do PIB dos EUA divulgada nesta quinta, que colocou panos quentes sobre o impasse do teto da dívida norte-americana. O Produto Interno Bruto do país aumentou a uma taxa anualizada de 1,3% no último trimestre, disse o governo. Em relação à renegociação das dívidas na maior economia do mundo, governo e Congresso ainda não chegaram a um acordo. Se democratas e republicanos não concordarem em permitir que o governo dos EUA tome mais empréstimos — ou, para usar o jargão das finanças públicas, aumente o teto da dívida —, a maior economia do mundo pode deixar de pagar suas dívidas com vencimento no começo de junho . O que pode acontecer no Brasil se os EUA derem calote pela primeira vez na história? Os dados econômicos da Alemanha também estão no radar do mercado. Isso porque o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 0,3% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com os três meses anteriores, entrando assim em recessão (quando ocorre contração econômica em dois trimestres consecutivos). No 4º trimestre de 2022, o PIB alemão caiu 0,5%. Initial plugin text