MEC defende expulsão na Unisa e cobra que alunos respondam legalmente por atos em jogo

O ministro da Educação, Camilo Santana, condenou a postura dos estudantes que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino. Unisa afirmou que expulsou os alunos que foram identificados. Ministro da Educação condena postura de estudantes da Unisa e defende expulsão O ministro da Educação, Camilo Santana, condenou nesta terça-feira (19) a postura de estudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa), que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino, e defendeu a expulsão deles da instituição. Disse ainda ser favorável a que respondam legalmente pelo que fizeram. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. "Episódio repugnante, inaceitável, o comportamento de jovens que estão dentro da universidade, que pretendem ser médicos e cuidar das pessoas. Portanto, nós não só repudiamos, mas teremos como fato inaceitável. Logo que tomei conhecimento, minha primeira determinação foi para que o MEC tomasse todas as medidas cabíveis", disse o ministro durante o Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), em São Paulo. O caso ganhou repercussão no domingo (17), após a publicação de um vídeo com a cena nas redes sociais. No entanto, o episódio aconteceu em abril, durante um campeonato universitário. A Polícia Civil investiga o caso. Alunos de medicina ficam nus e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino A Unisa afirmou no fim da noite desta segunda-feira (18) que expulsou os alunos de medicina que "foram identificados até o momento", mas não informou o número exato de estudantes que deixaram a universidade. "Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade. Leia a nota completa mais abaixo. Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) repudiou as atitudes do grupo de estudantes. Lembrou que eles são médicos em potencial e que devem ter um comportamento respeitando a ética e o humanismo. "Os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre". A associação também cobrou que as instituições sejam transparentes nas penalidades aplicadas aos alunos. "Da mesma forma, temos a convicção de que o poder público tomará as devidas providências instaurando um processo legal para a apuração dos crimes cometidos e então aplicar as penalidades cabíveis", finalizou a AMB. Alunos seminus em jogo feminino Segundo apurado pelo g1, os alunos gravados seminus faziam parte do time de futsal da Unisa e estavam em uma arquibancada. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino da instituição jogava contra o time de outra universidade, em São Carlos. Nas imagens que circulam pelas redes sociais, os estudantes aparecem tocando nas próprias partes íntimas. De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está investigando a conduta dos estudantes. No entanto, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não detalhou por quais crimes os alunos são investigados. Nota da Unisa "A Universidade Santo Amaro – Unisa informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua Reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de Medicina. De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de Medicina da Unisa e de outra Universidade, realizada na cidade de São Carlos. Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento. Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis. A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores."

MEC defende expulsão na Unisa e cobra que alunos respondam legalmente por atos em jogo
O ministro da Educação, Camilo Santana, condenou a postura dos estudantes que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino. Unisa afirmou que expulsou os alunos que foram identificados. Ministro da Educação condena postura de estudantes da Unisa e defende expulsão O ministro da Educação, Camilo Santana, condenou nesta terça-feira (19) a postura de estudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa), que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino, e defendeu a expulsão deles da instituição. Disse ainda ser favorável a que respondam legalmente pelo que fizeram. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. "Episódio repugnante, inaceitável, o comportamento de jovens que estão dentro da universidade, que pretendem ser médicos e cuidar das pessoas. Portanto, nós não só repudiamos, mas teremos como fato inaceitável. Logo que tomei conhecimento, minha primeira determinação foi para que o MEC tomasse todas as medidas cabíveis", disse o ministro durante o Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), em São Paulo. O caso ganhou repercussão no domingo (17), após a publicação de um vídeo com a cena nas redes sociais. No entanto, o episódio aconteceu em abril, durante um campeonato universitário. A Polícia Civil investiga o caso. Alunos de medicina ficam nus e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino A Unisa afirmou no fim da noite desta segunda-feira (18) que expulsou os alunos de medicina que "foram identificados até o momento", mas não informou o número exato de estudantes que deixaram a universidade. "Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade. Leia a nota completa mais abaixo. Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) repudiou as atitudes do grupo de estudantes. Lembrou que eles são médicos em potencial e que devem ter um comportamento respeitando a ética e o humanismo. "Os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre". A associação também cobrou que as instituições sejam transparentes nas penalidades aplicadas aos alunos. "Da mesma forma, temos a convicção de que o poder público tomará as devidas providências instaurando um processo legal para a apuração dos crimes cometidos e então aplicar as penalidades cabíveis", finalizou a AMB. Alunos seminus em jogo feminino Segundo apurado pelo g1, os alunos gravados seminus faziam parte do time de futsal da Unisa e estavam em uma arquibancada. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino da instituição jogava contra o time de outra universidade, em São Carlos. Nas imagens que circulam pelas redes sociais, os estudantes aparecem tocando nas próprias partes íntimas. De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está investigando a conduta dos estudantes. No entanto, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não detalhou por quais crimes os alunos são investigados. Nota da Unisa "A Universidade Santo Amaro – Unisa informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua Reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de Medicina. De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de Medicina da Unisa e de outra Universidade, realizada na cidade de São Carlos. Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento. Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis. A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores."