Ações do banco Credite Suisse sairão da bolsa na próxima semana, com a conclusão da compra pelo UBS

UBS informou que pretende concluir a compra até o próximo dia 12. Acionistas do Credit Suisse receberão ações do UBS no lugar. Filial do Credit Suisse em Londres no dia 16 de março de 2023 REUTERS/Hannah McKay O UBS pretende concluir a compra do Credit Suisse até o próximo dia 12, informou a instituição nesta segunda-feira (5). Com a conclusão, as ações do banco suíço deixarão de existir tanto na bolsa de valores da Suíça, quanto na Bolsa de Nova York. Segundo comunicado os investidores que detêm papéis do Credit Suisse receberão, então, uma ação do UBS a cada 22,84 ações do Credit. Atualmente, as ações do grupo são negociadas por cerca de 0,81 franco suíço em seu país de origem, e por US$ 0,88 em Nova York, o que equivale a aproximadamente R$ 4,35, na atual cotação do dólar. Já os papéis do UBS são vendidos por 18,26 francos suíços na Suíça e por US$ 20,02 nos Estados Unidos, cerca de R$ 98,90. LEIA MAIS: Entenda por que o Credit Suisse fez bancos europeus despencarem e o risco de crise no setor bancário A fuga bilionária de recursos que quase quebrou o Credit Suisse revelada pelo último balanço do banco Por que os bancos brasileiros resistem melhor às altas de juros do que os americanos? O que aconteceu com o Credit Suisse? Em março, o banco foi comprado pelo seu concorrente, UBS, em meio a uma forte crise. A instituição enfrentava dificuldades financeiras de cerca 3 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 3,37 bilhões, ou quase R$ 16,65 bilhões , na atual cotação do dólar). A crise estourou em 14 de março, alguns dias depois de dois bancos americanos terem quebrado por problemas de liquidez. A mídia internacional diziam que o Credit Suisse teria identificado "fraquezas materiais" em seus resultados financeiros. Logo depois, os clientes do banco passaram a retirar seus recursos, com medo de que a instituição também quebrasse - o que resultou em perdas de mais de US$ 120 bilhões. Em meio a tudo isso, as autoridades suíças elaboraram um acordo às pressas, para salvar o sistema financeiro, que resultaram na compra do Credit pelo UBS.

Ações do banco Credite Suisse sairão da bolsa na próxima semana, com a conclusão da compra pelo UBS

UBS informou que pretende concluir a compra até o próximo dia 12. Acionistas do Credit Suisse receberão ações do UBS no lugar. Filial do Credit Suisse em Londres no dia 16 de março de 2023 REUTERS/Hannah McKay O UBS pretende concluir a compra do Credit Suisse até o próximo dia 12, informou a instituição nesta segunda-feira (5). Com a conclusão, as ações do banco suíço deixarão de existir tanto na bolsa de valores da Suíça, quanto na Bolsa de Nova York. Segundo comunicado os investidores que detêm papéis do Credit Suisse receberão, então, uma ação do UBS a cada 22,84 ações do Credit. Atualmente, as ações do grupo são negociadas por cerca de 0,81 franco suíço em seu país de origem, e por US$ 0,88 em Nova York, o que equivale a aproximadamente R$ 4,35, na atual cotação do dólar. Já os papéis do UBS são vendidos por 18,26 francos suíços na Suíça e por US$ 20,02 nos Estados Unidos, cerca de R$ 98,90. LEIA MAIS: Entenda por que o Credit Suisse fez bancos europeus despencarem e o risco de crise no setor bancário A fuga bilionária de recursos que quase quebrou o Credit Suisse revelada pelo último balanço do banco Por que os bancos brasileiros resistem melhor às altas de juros do que os americanos? O que aconteceu com o Credit Suisse? Em março, o banco foi comprado pelo seu concorrente, UBS, em meio a uma forte crise. A instituição enfrentava dificuldades financeiras de cerca 3 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 3,37 bilhões, ou quase R$ 16,65 bilhões , na atual cotação do dólar). A crise estourou em 14 de março, alguns dias depois de dois bancos americanos terem quebrado por problemas de liquidez. A mídia internacional diziam que o Credit Suisse teria identificado "fraquezas materiais" em seus resultados financeiros. Logo depois, os clientes do banco passaram a retirar seus recursos, com medo de que a instituição também quebrasse - o que resultou em perdas de mais de US$ 120 bilhões. Em meio a tudo isso, as autoridades suíças elaboraram um acordo às pressas, para salvar o sistema financeiro, que resultaram na compra do Credit pelo UBS.