Dólar opera em alta, com expectativas pela aprovação de acordo sobre dívida americana

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,49%, cotada a R$ 5,0124. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), com investidores animados, em nível globo, pelo acordo para suspensão do teto da dívida dos Estados Unidos, que deve passar pela sua primeira votação ainda hoje. No Brasil, o FGV-Ibre divulgou mais cedo o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, enquanto o mercado esperava queda de 1,73%. Às 10h12, a moeda norte-americana subia 0,59%, cotada a R$ 5,0418. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,49% e chegou aos R$ 5,0124. Com o resultado, a moeda norte-americana acumulou: Alta de 0,50 no mês; Queda de 5,03% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o IGP-M, que caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text

Dólar opera em alta, com expectativas pela aprovação de acordo sobre dívida americana

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,49%, cotada a R$ 5,0124. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), com investidores animados, em nível globo, pelo acordo para suspensão do teto da dívida dos Estados Unidos, que deve passar pela sua primeira votação ainda hoje. No Brasil, o FGV-Ibre divulgou mais cedo o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, enquanto o mercado esperava queda de 1,73%. Às 10h12, a moeda norte-americana subia 0,59%, cotada a R$ 5,0418. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,49% e chegou aos R$ 5,0124. Com o resultado, a moeda norte-americana acumulou: Alta de 0,50 no mês; Queda de 5,03% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o IGP-M, que caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text