Lá Vem o Enem: como a Reforma Agrária e a Revolução Verde podem cair na prova

Professor explica definições dos movimentos e os impactos sociais deles. Lá Vem o Enem: professores explicam como vida no campo é assunto na prova A reforma agrária é um dos movimentos rurais mais importantes para entender o Brasil e é uma possibilidade potencial de tema para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O assunto foi tema de uma reportagem veiculada no Bom dia Paraíba nesta segunda-feira (28). Assista ao vídeo acima. ???? Saiba como montar o melhor cronograma de estudos para o Enem “A reforma agrária é uma distribuição de terras mais equitativa. A gente tem que desmitificar, porque as terras não são tiradas dos proprietários e doadas para o camponês. As terras vão passar por um processo, esse processo é feito pela Incra”, explicou Caio Américo, professor de geografia. ???? Compartilhe esta notícia pelo Whatsapp ???? Compartilhe esta notícia pelo Telegram Caso a terra não esteja cumprindo a sua função social, que é de produção de alimentos e criação de animais, pode ser alvo da reforma agrária. Nesse caso, o proprietário recebe pela propriedade. Foi o que aconteceu com o agricultor Dedé, que vive da agricultura familiar em Lucena, no Litoral da Paraíba. “Eu ficava triste porque a gente sempre tava trabalhando no que é dos outros. Me cadastrei pra essa terra e foi contemplado pra essa área aqui”, contou. Por meio da agricultura familiar o agricultor sustenta cinco pessoas na própria família. O que sobre é vendido, mas não sem a finalidade de uma produção em larga escala. Agricultura familiar em Lucena, na Paraíba TV Cabo Branco/Divulgação Revolução Verde: conceitos e impactos Para otimizar o trabalho no campo, Dedé conta com a ajuda de um motor cultivador. O equipamento otimiza a produção e funciona como exemplo da Revolução Verde. Ainda segundo o professor de geografia, a Revolução Verde é o conjunto técnicas e tecnologias que surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Entre essas técnicas está a mecanização, que na agricultura familiar é mais simples. Já na monocultura, é mais intensa. Mas também conforme Caio, os agricultores, como os cortadores de cana, estão perdendo os seus postos de trabalho para as máquinas. Esse movimento tem causado o que o professor definiu como desemprego estrutural. Nesse cenário, quem mais investe são os grandes produtores de terra. Quem tem capital para investir, perde vantagem no mercado. Por isso, as terras de médios e pequenos produtores são compradas, o que leva a uma concentração fundiária. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba